SNCT: MCTI visita projetos de tecnologias sociais em Santa Luzia do Itanhi
Na
última sexta-feira, 23, o secretário de Ciência e Tecnologia para a
Inclusão Social do MCTI, Eronildo Braga, visitou alguns projetos de
tecnologias sociais que estão sendo desenvolvidos no município de Santa
Luzia do Itanhi pelo Instituto de Pesquisa em Tecnologias e Inovação
(IPTI). Os projetos têm por objetivo promover o desenvolvimento local a
partir da ciência e tecnologia.
O diretor financeiro da Fapitec/SE,
Josenito Oliveira, acompanhou a visita e destacou a importância do
financiamento de projetos na área de tecnologias sociais. “Estamos
realizando a visita desses projetos que são de grande importância para a
comunidade de Santa Luzia, pois promove a qualificação dos jovens da
região e leva a ciência e tecnologia para solucionar problemas locais”.
O
secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social do MCTI,
Eronildo Braga, ressaltou a importância da ação conjunta entre os órgãos
para o desenvolvimento dos projetos. “É fundamental essa parceria, pois
a visão de conjunto é sempre maior envolvendo o Estado, seja através da
Secretaria de Educação, da Ciência e Tecnologia, da Fundação de amparo
ou de outros atores. Gostei muito do que vi aqui e fico feliz,
principalmente, quando vejo dinheiro público sendo aplicado da maneira
correta. . Volto muito feliz e vou me empenhar para apoiar outros
projetos de vocês”.
O coordenador IPTI, Saulo Barreto,
enfatiza que o papel do instituto é trabalhar a interface entre ciência,
tecnologia e sociedade. “O IPTI trabalha com essa ideia de tecnologia
social porque a gente acredita que a ciência e tecnologia tem um papel
fundamental a se desenvolver para promover a melhoria da qualidade de
vida das pessoas e para ser eficaz e ter potencial de escala é
fundamental que a gente se aproxime da comunidade. O grande problema da
ciência é que os acadêmicos acham que têm a solução, mas eles só têm uma
parte. O IPTI se especializou em fazer essa interface de ciência,
tecnologia e sociedade”.
Projeto Hb
Um
dos projetos desenvolvidos pelo IPTI é o Hb, um projeto para
diagnóstico e combate da anemia. A coordenadora Carolina Oliveira
explica como funciona o projeto. “O HB é um projeto de tecnologia social
para diagnóstico e combate da anemia. Ele é dividido em três etapas:
HB1, HB2 e HB3. A anemia é um dos principais vilões das crianças na
questão do desenvolvimento. Uma criança anêmica tem baixo
desenvolvimento cognitivo. A gente desenvolveu o trabalho aqui em Santa
Luzia e já estamos em fase de reaplicação em Boquim, onde já cumprimos
12 escolas”.
O artesão José Raimundo Mariano
participa de outro projeto voltado para a valorização do artesanato
local. Ele conta que os produtos comercializados já estão sendo vendidos
no Brasil e no exterior. “Esse é material feito com a palha do junco,
um capim do brejo. A gente produz passadeira, jogo americano, cortina e
luminárias. Já estamos comercializando em Aracaju, São Paulo, Rio de
Janeiro e já foi para Londres”.
FONTE: FAPITEC/SE
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