segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Erva cidreira é a planta medicinal mais utilizada em Aquidabã-SE

Com o objetivo de registrar o uso espécies nativas e promover a aproximação da comunidade escolar com a cultura local, o professor Eronides Soares Bravo Filho criou um projeto com a proposta de registrar essas plantas medicinais no município de Aquidabã. A ideia surgiu após o professor perceber o uso constante de ervas medicinais por pessoas mais velhas na comunidade.

Durante a pesquisa, foram aplicados questionários baseados em referências da literatura de trabalho de etnobotânica e o uso da técnica ‘bola de neve’. “Essa técnica é muito utilizada em trabalhos de etnociências e ocorre da seguinte forma: um especialista entrevistado indica outro especialista, e assim sucessivamente, desta forma, não há perda de tempo entrevistando pessoas que não conhecem a temática e obtêm-seresultados mais consistentes”.

A pesquisa contou com participação de três bolsistas: Yslaine Gomes dos Santos, Artur Anael Santos Silva Pina e Adrian Richard Pereira Melo. O professor Eronides como os bolsistas atuam  no projeto.“Eles fazem todo o levantamento bibliográfico, entrevista, coleta de dados do material botânico e desenvolvem a escrita inicial do artigo que será publicado em conformidade com as orientações”.

Descobertas
Apesar do acesso aos medicamentos industrializados, a pesquisa mostrou que a maioria dos moradores, independente de idade ou classe social, utiliza as ervas medicinais para curar diversas enfermidades. O mais curioso é que os conhecimentos das propriedades dessas plantas ficam restritos a três ou quatro especialistas da cidade, que guardam essas informações apenas na mente.
O estudo apontou que os maiores influenciadores para o uso das plantas medicinais são os pais e avós. Em Aquidabã, foram identificadas 49 espécies das plantas medicinais, sendo a mais utilizadas a erva cidreira, capim-santo e  bom-nome.

Apoio
O projeto é desenvolvido com o financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE),em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) através do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIBICJr).

 Fonte: FAPITEC/SE

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